sexta-feira, 24 de julho de 2009

CONTOS CIGANOS


1. A cruz dos ciganos
Conto de amor e ódio entre duas raças que podiam e deviam ter uma coexistência pacífica. Mas a intolerância dos não–ciganos leva os nômades ao desespero e ao eterno ir e vir. Os ciganos consideram a terra como sua pátria por isso não reconhecem fronteiras, nem têm hinos ou bandeiras. São gente do mundo, amam a paz. Merecem nosso respeito.

Ele lera coisas difíceis de acreditar contra os ciganos e decidiu investigar, pois duvidava como são Tomé. Assim, integrou-se a um grupo cigano e com ele viveu. Um grande amor aconteceu e grandes dramas se passaram. Correrias, tiroteios, chacinas... O povo-do-caminho sobreviveu? Enfim, houve justiça e como...

2. O último raio de luz
Dolorosa história de um menino cigano e sua amiga não-cigana. Todos somos irmãos e deveria prevalecer o mandamento do Cristo: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.

3. O visitante da estrela
Aqui se vê que os ciganos vêm das estrelas. É um conto para jovens onde se dá interessante diálogo entre Deus e um anjo que se recusa ir a Terra. Mas ele tem que obedecer a Deus, para manter o equilíbrio cósmico, então recebe a honra de nascer nômade.

4. Quando os ciganos eram amados
É um conto de muito lirismo, evocando um tempo fantasioso onde os ciganos e não-ciganos podiam conviver em harmonia e respeito. Entretanto, basta um pequeno incidente para que se levantem dúvidas sobre a honradez dos filhos do vento, apesar de favores que eles prestam à comunidade.

5. Dies irae
Relata um trágico incidente ocorrido no Estado de Goiás há cinqüenta anos atrás. Um fazendeiro acreditou que sua filha tinha sido morta ou raptada por ciganos. Daí, enlouquecido e sem considerar o mal que ia fazer pegou seu caminhão e se dirigiu ao acampamento dos ciganos. Passou por cima de tudo e matou velhos, mulheres crianças e animais. Depois se soube que houve um engano a filha não morrera. É uma trágica história onde sobreleva o preconceito milenar contra os caminhantes.

6. Fantasmas
Conto sobrenatural, onde a realidade não é o que parece. Um fazendeiro perseguia sempre ciganos e os matava impiedosamente. Porém, um dia ele teve que ajustar contas com seu passado e, como castigo, foi designado a ir e vir por tempo infindo, do local do crime à fazenda do irmão, sem compreender porque isto acontecia.

7. Parecença
Quando os ciganos chegam, mudam o ambiente. Trazem luz e alegria através das danças pelo malhar das forjas, os negócios, o circo. Não querem o mal de ninguém, mas o destino às vezes tem outros caminhos e coisas dolorosas acontecem, independentes da vontade e da atuação do povo da estrada.

8. Naema
Estranha história de um homem que casou com uma mulher que mais parecia o coisa-ruim. Com pode uma mulher descer tanto? Como pode ser tão fria e traíra? Seja como for este conto nos mostra que o bem, cedo ou tarde triunfa sobre o mal.

9. Por amor a Mikaela
Comovente estória de um amor impossível entre uma cigana e um não-cigano. Mas se amavam tanto que superaram as barreiras da vida e, no além, continuaram a se amar e foram felizes além da vida.

10. Beijo
E Beijo não se rendeu... De como os poderosos, nos velhos tempos, tinham direito de vida e morte sobre os outros seres humanos. Estória de amor e vingança de um homem contra o assassino de sua mulher. Nos tempos dos tropeiros, só os nômades conseguiam rivalizar com eles em caminhos tão inacessíveis.

11. Além das águas do Estige
É possível um grande amor superar a própria morte? Quem sabe... Será que ela o amava ou ele se enganou redondamente... “Amor... Engano que na campa finda!”

12. Zero
Ah! Como ele era infeliz... Nada dava certo para ele. Desde a infância fora um ser muito solitário. Na juventude nada melhorou. Ele era um perdedor: infeliz no jogo e no amor. Por que viver assim? Era um zero à esquerda da vida. Decidiu por termo à vida Então foi à beira-mar e sentou-se na escadaria esperando a maré cheia que deveria engolfá-lo. Aconteceu algo muito singular. O que foi?

13. Epopéia cigana
Beijo era um forte mas acima de tudo um grande conquistador. Sua estória contada em prosa, foi adaptada em versos pelo poeta Geraldinho. A dramática aventura do cigano Beijo que a tantos encantou na cidade de Vassouras tornou-se lenda E que lenda!

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