quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

DIÁRIO DE UMA PAIXÃO - MAL DE ALZHEIMER

A sobrevivência da etnia cigana segue, como os lobos, as leis instintivas da horda, assim como com os gadjos seguem as leis instintivas das raças ou classes sociais. No filme "Diário de Uma Paixão", Noah é um garoto determinado e persistente se envolve com Allie, uma garota meiga e divertida. Como os dois são de classes sociais bem diferentes os pais da garota não permitem o namoro, o que os impede de viver esse grande amor. Anos depois, Allie conhece um homem muito atraente e se envolve com o mesmo, porém isso coincide com um reencontro com Noah,  fazendo com que Allie tenha que escolher entre seu futuro marido e seu primeiro amor.
O filme conta a linda história do casal, ela atingida pelo Mal de Alzheimer é convencida através da leitura do seu diário - por ele, a relembrar ou recordar a história de amor vivida pelos dois. A perseverança está na ida dele diariamente a clínica onde ela está internada para tratar da doença e ele ler para ela, relatando tudo que foi vivido por eles. É uma amor que transpõe obstáculos diários, onde o reconhecimento chega em poucos segundos e num estalo quando ele consegue com ela uma conexão com o presente, tudo volta ao esquecimento, pois ela se assusta por não reconhecê-lo e apavora-se diante do desconhecido.
É uma história muito linda e ao longo do filme várias descobertas são feitas, o que o torna ainda mais interessante. Vemos nesse filme uma linda e emocionante história de amor, mesclada com uma triste realidade, mesmo que contada de forma romântica. Além do tema corriqueiro de amor impossível entre pessoas de classes sociais diferentes, e da distância da realidade quando o tema da demência é abordado, esse é um filme realmente emocionante, e sem dúvida vale a pena ser visto.
MAL DE ALZHEIMER
Quanto a doença de Alzheimer ela é degenerativa e progressiva. Geralmente, afeta os neurônios de pessoas com mais de 65 anos. Não tem cura. É a mais comum das demências e atinge milhões de pessoas no mundo todo.
O Alzheimer exige tanto das pessoas que cuidam dos pacientes que, algumas vezes, elas morrem antes dos doentes. É preciso que o cuidador mantenha-se física e psicologicamente saudável para dar conta de uma situação que gera extremo estresse.
Na primeira fase da doença podemos oferecer alguma autonomia aos doentes, como na hora de escovar os dentes ou tomar banho. Dizem os psicólogos que tomar a dianteira e fazer tudo por eles não é uma boa medida. É nesse primeiro estágio que a pessoa começa a perder a memória recente e não reconhecer os entes.
A compreensão é um dos sentimentos mais difíceis para os parentes. Como entender que uma pessoa que mesmo que ainda esteja bonita e com um físico invejável para a idade esteja com a mente em plena degeneração?
Enviar o portador de Alzheimer para uma clínica é sempre uma decisão difícil para os familiares, principalmente no Brasil, onde há uma tradição de cuidar dos mais velhos em casa. Existe o sentimento de que o idoso está sendo abandonado em uma casa de repouso.
É preciso ter o condicionamento físico necessário para assumir a responsabilidade pelo parente. Atribuições como levantar-se de duas em duas horas para mudar a posição do doente acamado requer muito esforço. Cada pessoa precisa encontrar a melhor condição para cuidar dos portadores do Alzheimer pois é necessário ter bastante tempo e muita condição física nesta empreitada.

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